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Fake News: Entenda o fenômeno e saiba como identificar as notícias falsas

por Anthony Peçanha

Você já deve ter lido ou escutado falar das chamadas “Fake News”. O termo ganhou popularidade durante as eleições presidenciais de 2016 e, posteriormente, no mandato de Donald Trump, nos Estados Unidos. Apesar de ser uma palavra “recente”, o autor Kapfarer afirma que já é algo presente desde o início da sociedade. Quem aí nunca ouviu falar do famoso boato?

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Com a consolidação da era tecnologia e o surgimento de novos meios de comunicação, a disseminação de notícias falsas ganhou força, principalmente dentro das redes sociais. Em um ambiente repleto de “formadores de opinião” somado aos mecanismos da rede de curtir, comentar e compartilhar, o público passou a consumir e passar adiante informações sem ao menos conferir a veracidade.

Outro tópico importante e potencializado pelas redes é, sem dúvida, o algoritmo. Ele é responsável por realizar um mapeamento dos conteúdos consumidos pelos usuários, a fim de fazer buscas mais eficientes e criar recomendações personalizadas. É aí que mora o perigo!

A internet funciona como uma extensão do mundo real e opera de maneira semelhante. Basta comparar uma conversa com um grupo de amigos como uma espécie de bolha. A exposição de determinados conteúdos, incluindo notícias falsas, tende a ser mais restrita com base nos círculos de contatos. Isso é amplificado pelo uso de algoritmos, que criam um ambiente acolhedor para o usuário, apresentando apenas o que é de seu interesse.

“A recomendação é buscar notícias além do que aparece na sua linha do tempo ou no seu WhatsApp. Isso porque os algoritmos têm produção de públicos calculados, ou seja, os algoritmos juntam as pessoas que têm gostos e hábitos comuns e separa os diferentes, o que acaba criando bolhas informativas. Dessa forma, se uma pessoa curte todas as notícias referentes as notícias a favor da descriminalização do aborto, por exemplo, não receberão postagens que são contrárias. É interessante ler conteúdos com visões distintas para formar a sua própria opinião” disse Marcela Tessarolo, Coordenadora de Jornalismo e Publicidade da Universidade Vila Velha (UVV).

Então, fica a dúvida! Como driblar essa onda de desinformação? Para te ajudar nessa jornada, Marcela fala que o primeiro passo é observar a configuração dessa notícia, como: erros ortográficos, data de publicação e até mesmo o tom da chamada. Se for muito escandaloso ou chamativo, a dica é ficar atento.

Além disso, as agências de fact-checking também atuam na investigação de notícias de cunho duvidoso, buscando confrontar essas informações e comprovar sua veracidade. Entre os sites mais recomendados, estão: Lupa, Aos Fatos e Estadão Verifica, todos membros do International Fact-Checking (IFCN), uma organização sem fins-lucrativos, nos Estados Unidos.

O Comprova é outro meio que vem ganhando destaque nesse mesmo combate. O projeto, financiado pelo Google News Initiative e o Meta, reúne jornalistas de 41 veículos de comunicação brasileiros para descobrir e investigar informações suspeitas.

Agora ficou mais fácil se manter informado, né? Caso você tenha interesse em saber mais sobre esse assunto, visite o site www.uvv.br e conheça o curso de Jornalismo UVV. A instituição conta com uma mega infraestrutura, com estúdio de TV, rádio e fotografia, além do projeto de extensão Beta e as rádios Rocket, SpaceSex e Cidade.

 

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